Polyana Pimenta
O cinza, a solidão
A frieza e a decepção
De um mundo gelado
De entorpecimentos e desconsiderações
Mas, de desejos e ilusões.
A neve, a ventania
O desespero, o desencontro
Estagnar diante do mínimo
Buscar, perder
Revelar, esquecer.
A dor, então o pranto
Os lábios agora mudos
Obedecer, enfim
Fazer do lamento
Qualquer discurso.
Se entregar ao arrependimento
Entender o desencanto
Todas as palavras
Soam, no entanto
Distantes e não vazias.
E o inerte detecta o inexistente
O desfeito, o irrealizado
Paralisa o vão.
Na outra estrada
A falta de direção
Querer, calar
Manter, amedrontar
Sofrer
E nada mais.
Natal, 23/04/1997.
A frieza e a decepção
De um mundo gelado
De entorpecimentos e desconsiderações
Mas, de desejos e ilusões.
A neve, a ventania
O desespero, o desencontro
Estagnar diante do mínimo
Buscar, perder
Revelar, esquecer.
A dor, então o pranto
Os lábios agora mudos
Obedecer, enfim
Fazer do lamento
Qualquer discurso.
Se entregar ao arrependimento
Entender o desencanto
Todas as palavras
Soam, no entanto
Distantes e não vazias.
E o inerte detecta o inexistente
O desfeito, o irrealizado
Paralisa o vão.
Na outra estrada
A falta de direção
Querer, calar
Manter, amedrontar
Sofrer
E nada mais.
Natal, 23/04/1997.
Essa poesia eu fiz em oposição à primeira, Oceano, e exprimem sentimentos diversos que se contradizem.
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