Frio
Pensar
Vazio
Esperar
Tardio
Perdoar
Navio
Velejar
Sangrio
Desejar
Macio
Salivar
Sombrio
Olhar
Sorrio
Sonhar
Involuntário
Caminhar
Desnecessário
Pesar
Pavio
Revelar
Solitário
Cogitar.
Natal, 10/11/2012.
Polyana Pimenta.
sábado, 10 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
A Mistura
Encaro mais uma vez
Os olhos no espelho
E vejo o profundo
Verdes desejos
Acho ali elementos
Farinha e até unguentos
Feitiço, poeira
Aroma e doces cerejas
De tudo se vê
Nesse olhar
Mas o difícil mesmo
É se encontrar
Procuro aquele brilho
E ele já não está lá
Aquele sonho
Que não conseguiu ficar
Aquela vontade
De ganhar o mundo
De amar sem rumo
De se aconchegar
No entanto, lá está um músculo
Enrijecido, entristecido
Sem coragem de pulsar
As sobras
De expectativas e Delírios
Que não se pôde afastar
Mistura de muitos
Num caldeirão vazio
Que conseguiu a tudo abrigar
A esperança, entretanto
Em raros ocasos
se achega de mansinho
Para somente debochar.
Polyana Pimenta.
Natal, 01 de Novembro de 2012.
Os olhos no espelho
E vejo o profundo
Verdes desejos
Acho ali elementos
Farinha e até unguentos
Feitiço, poeira
Aroma e doces cerejas
De tudo se vê
Nesse olhar
Mas o difícil mesmo
É se encontrar
Procuro aquele brilho
E ele já não está lá
Aquele sonho
Que não conseguiu ficar
Aquela vontade
De ganhar o mundo
De amar sem rumo
De se aconchegar
No entanto, lá está um músculo
Enrijecido, entristecido
Sem coragem de pulsar
As sobras
De expectativas e Delírios
Que não se pôde afastar
Mistura de muitos
Num caldeirão vazio
Que conseguiu a tudo abrigar
A esperança, entretanto
Em raros ocasos
se achega de mansinho
Para somente debochar.
Polyana Pimenta.
Natal, 01 de Novembro de 2012.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
As velas
Selvagem
É teu rosto
A transpirar
Marcado de amores
Que andam a te assombrar
No peito
Uma dor antiga
Tão amiga
Da qual já não queres mais
Te livrar
Na palma das mãos
O relevo de uma vida
Descama as feridas
Vermelhas, inchadas
De tanto remar
Assim, teu hálito
Aroma de lágrimas
Enlameadas pelas mágoas
Entregues, compulsivas
Constantes a te acompanhar
Passos na calçada
Peso, arrastados
Trazes contigo velas
Um canto, uma aquarela
Um terço para rezar.
Natal, 21 de Maio de 2012.
Polyana Pimenta.
É teu rosto
A transpirar
Marcado de amores
Que andam a te assombrar
No peito
Uma dor antiga
Tão amiga
Da qual já não queres mais
Te livrar
Na palma das mãos
O relevo de uma vida
Descama as feridas
Vermelhas, inchadas
De tanto remar
Assim, teu hálito
Aroma de lágrimas
Enlameadas pelas mágoas
Entregues, compulsivas
Constantes a te acompanhar
Passos na calçada
Peso, arrastados
Trazes contigo velas
Um canto, uma aquarela
Um terço para rezar.
Natal, 21 de Maio de 2012.
Polyana Pimenta.
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